Hibisco
Com flores de formas exuberantes e belas cores, a planta tem bom mercado no varejo de ornamentais e porte para servir de cerca viva
Em celebrações com temática havaiana, um adereço que não pode faltar entre as participantes é o arranjo floral nos cabelos, uma referência certeira ao paradisíaco arquipélago americano cravado no meio do Pacífico. Por lá, a flor preferida pelas mulheres quando querem se embelezar é o hibisco, planta originária da Ásia tropical que tornou-se símbolo do Havaí. Por aqui, teria chegado no século XVII, trazida pelos escravos.
Embora não tolere geadas, o plantio se espalhou por todas as regiões do país. Mas é no Sudeste que predomina a produção. O hibisco se dá bem até em áreas litorâneas, mas deve-se evitar muita proximidade com o mar. Partículas de sal carregadas pelo vento danificam as folhas e flores.
Suas várias espécies, sempre exuberantes, com folhas estreitas ou largas e flores de diferentes cores e tamanhos, são apreciadas no varejo de plantas ornamentais. Apesar de o cultivo não ser considerado um investimento com retorno rápido, o mercado vem dando sinais de interesse cada vez maior pelo hibisco. Além da beleza, a planta é rústica, apresenta crescimento rápido e pode ser produzida o ano inteiro.
De textura lenhosa e fibrosa, a planta pode chegar a atingir de três a cinco metros de altura, o que a qualifica para ser utilizada como cerca viva. Isolado ou em conjuntos, o hibisco também tem efeito decorativo em jardins de residências, espaços públicos, propriedades rurais e até em vasos em ambientes internos. Mas é bom lembrar da importância da luminosidade para o florescimento.
Pertencente à família Malvaceae, o hibisco se divide por centenas de espécies. Os brasileiros são mais familiarizados com o Hibiscus rosa-sinensis L., conhecido por graxa-de-estudante, mimo-de-vênus, hibisco-da-china e hibisco-tropical. Também chamado por nomes populares como vinagreira, quiabo-azedo e groselha, o Hibiscus sabdariffa L. é outra variedade comum por aqui. Suas flores e folhas podem ser usadas em geleias e chás.
Fonte: Globo Rural

Professora Responsável: Deolinda
